Condomínios Cada Vez Mais Tecnológicos

presentou outras inovações da administradora para os condomínios. Mas essas mais ligadas ao dia a dia para gerar facilidades e comodidades aos moradores. São serviços que a OMA leva para modernizar os prédios. “Procuramos nos manter atualizados com a inovação para oferecer sempre o mais moderno e útil aos nossos clientes”, garantiu.

Uma dessas inovações é portaria digital ou remota. A OMA fornece consultoria e conta com fornecedores parceiros para sua instalação. Segundo ela, hoje 15% dos condomínios da carteira da empresa já contam com a tecnologia. Esse tipo de ferramenta está sendo muito importante durante a pandemia, quando muitos condomínios enfrentam problemas com funcionários que adoecem. Além disso, traz mais segurança e vem sendo muito procurada por um de seus principais objetivos que é reduzir os custos do condomínio.

Ana falou sobre a parceria que OMA fez com iFood para a instalação de lockers, espécie de armários, nos prédios. Geralmente instalado nas clausuras dos condomínios, ele permite que o entregador deixe o pedido em um dos escaninhos para que o morador retire a mercadoria. Ele, condômino, recebe uma mensagem pelo aplicativo que a entrega foi deixada e, por meio de um QR Code, abre a porta e retira sua encomenda. Esse serviço evita, por exemplo, que um funcionário precise receber e avisar que o entregador está esperando. O melhor, a instalação não tem qualquer custo para o condomínio.

Outro serviço inovador é o acordo com o PicPay, aplicativo para pagar contas e realizar depósitos. De acordo com ela, esse era um serviço que vinha sendo planejado, mas a pandemia acelerou o processo. Em um momento em que muitas pessoas perderam o emprego ou tiveram suas rendas diminuídas, há risco maior de inadimplência. A parceria com o app permite que o condômino pague sua cota condominial pela plataforma. Ele pode dividir o valor em até 12 parcelas com juros baixos. A grande vantagem para o condomínio é que ele recebe integralmente o valor. Para quem usa, a PicPay gera um cashback de parte do valor da primeira parcela paga.

Outra associação fechada pela OMA foi com a RentBrella, máquinas de compartilhamento de guarda-chuvas. Uma máquina pode ser instalada no condomínio e, sem custos, o condômino pode fazer uso do guarda-chuva por até 24 horas sem custo. Basta baixar o aplicativo e se cadastrar. Assim que requisitar, será gerado QR Code para retirar o objeto, que poderá ser devolvido em qualquer máquina da empresa. Se não devolver ou quiser comprar o guarda-chuva, o valor será debitado do cartão de crédito. Facilidade disponível para condomínios comerciais.

Ana deixou a vedete dos serviços para o fim de sua apresentação: a parceria da OMA com a rede de supermercados Hirota. O que ela chamou de “filhote da OMA” é um serviço exclusivo no segmento que empresa oferece a clientes com mais de 300 unidades. Trata-se da instalação de um minimercado na área externa, funcionando 24 horas. São contêineres com produtos selecionados pelo condomínio e com o mesmos preços das lojas da rede. O morador leva os produtos e efetua o pagamento com o seu cartão, de forma autônoma, pois não há funcionários. Os pilares são: agilidade, facilidade, segurança e confiança. “O mais interessante é que esse serviço gera receita ao condomínio, pois o Hirota repassa 2% de tudo que for vendido ao prédio”, contou Ana.

“Oferecer essas tecnologias e facilidades é um desafio diário para a OMA. A empresa vive essa era da inovação e agrega isso aos seus serviços para tornar a administração e a vida em condomínio ainda melhores”, completou Gisele Fernandes.

Perguntas e depoimentos

Ao final das apresentações foi aberto espaço para os participantes tirarem dúvidas e darem depoimentos. Roberto Aielo Sprovieri, síndico do Condomínio Quality House Tatuapé, foi o primeiro a falar e deu um depoimento sobre o Hirota. “O Hirota foi uma inovação muito grande. As pessoas não imaginavam como seria ter um mercado dentro do condomínio. Muita gente nem queria. Depois da instalação, a felicidade foi geral. A facilidade e a comodidade são muito grandes. Foi uma inovação fantástica. Vem gente até de outros condomínios conhecer o sistema. Imaginem que de quarta-feira e sábado tem até feijoada.”

Rami Babuch, síndico do Condomínio First, quis saber mais sobre esse serviço e perguntou se poderia ser instalado em qualquer área do condomínio, interna ou externa, qual a média de produtos e quais seriam as regras para a instalação. Ana Vilhena informou que o condomínio indica onde quer que o mercado fique. Ela completou dizendo que, em média são 800 produtos, mas existem condomínios que montaram até dois contêineres com mais produtos e que precisa ter no mínimo 300 unidades para que o serviço seja ofertado. Mas ela salientou que, para prédios menores, a OMA conta com outras opções.

conselheira do Condomínio Ribeirão Preto, Taís Guedes, quis saber mais sobre a taxa de juros do parcelamento das cotas pelo PicPay. Ana esclareceu que, no momento em que se define um plano, o app informa o valor e os juros das parcelas, oferecendo várias opções de pagamento. Já Alberto Larroude, do Condomínio Chateau de Mannet, perguntou se parcelas mais antigas podem ser pagas também pelo aplicativo. Segundo Ana, depois de um acordo para pagamento de cotas atrasados, é gerado boleto com a dívida atualizada, que pode, sim, ser pago pelo PicPay, mas é preciso ver se não ficam parcelas muito altas.

João Bonaccelli Neto, síndico do Edifício Vita Nuova, advertiu sobre instabilidade da internet e perguntou se alguns recursos do aplicativo da OMA não poderiam ser colocados no site também, Marcelo Okuma, da Athos/GoSoft, disse que iriam verificar essa instabilidade, mas que por ora não seria possível ter esses recursos no site, embora estejam estudando formas para isso. “Estamos trabalhando para melhorar cada vez mais a plataforma”, garantiu.

Outro depoimento positivo veio de Zélia Thomas, síndica do Condomínio Double Deck. Ela falou sobre sua experiência com a pasta digital. “Este ano as pastas digitais foram fundamentais, em razão da pandemia. Temos um corpo diretivo grande e participativo. Muitas vezes, a pasta antiga ficava com uma pessoa por dias. Hoje, a gente tem tudo digitalizado e de fácil e rápido acesso. Podemos ter informações de meses anteriores e até de anos com agilidade. Essa inovação foi perfeita. A gente ainda está se adaptando, criando hábito dessa nova rotina. Mas ficou mais fácil, pois a pasta está com todos ao mesmo tempo. Ela tirou até a demanda de o zelador levar a pasta para cada conselheiro – e ter de cobrar a devolução”, contou.

Por sua vez, Stella Cardim, síndica do Condomínio Capri, falou de sua experiência com a portaria remota. “Sou uma fã de tecnologia, mas o principal motivo da instalação foi o financeiro mesmo. Somos apenas 11 unidades, uma por andar, houve resistência no princípio em demitirmos funcionários de portaria. Eram seis, hoje são dois. Isso representou uma economia enorme. Também houve receio sobre como seria seu funcionamento e se seria seguro. Na prática, foi visto que era simples e seguro”, afiançou.

Paulo Cortizo, síndico do Condomínio Tony, falou sobre a assembleia online. Ele estava preocupado com o recurso, entretanto deu tudo certo “Pessoalmente, não queria fazer, mas era necessário, pois precisávamos e estávamos em isolamento, então a opção era ser virtual. Fizemos a primeira e a OMA conduziu o processo primorosamente. Estávamos bem preparados para responder a todos os questionamentos e ainda fizemos uma votação na hora.”

Gisele Fernandes, advogada e gerente-geral da OMA, informou que as assembleias virtuais têm aumentado o número de frequentadores e que a administradora fez pesquisas em condomínios que realizaram esse tipo de reunião sobre o que acharam do modelo e 80% dos participantes aprovaram o sistema. Maria Lúcia Abdalla completou dizendo que fará pesquisa com as associadas da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC) sobre feedback do sistema e que enviará os resultados aos condomínios.

Já Liu Chan, do Edifício Palma de Mallorca, contou que foi eleito síndico em um assembleia virtual. Apesar de não ter havido grande adesão, isso deve mudar nas próximas. Ele fez alguns questionamentos que foram respondidos por Gisele. O primeiro era sobre a possibilidade de se criar um manual ou vídeo tutorial sobre o uso do aplicativo para ser passado aos condôminos. Gisele informou que já existem manuais e que serão repassados a todos. Já os vídeos ainda estão em desenvolvimento.

Na sequência, quis saber se a OMA tem alguma tecnologia para diminuir o consumo de água e luz e para o condomínio ser mais sustentável, bem como orientar sobre formas de se diminuir a quantidade de lixo produzido pelos moradores. Ela contou que a OMA já tem trabalhos nesse sentido e que foi uma das primeiras administradoras a incentivar a coleta seletiva e completou que esses temas serão abordados no próximo encontro, dia 12 de novembro, que terá como pauta a sustentabilidade.

Por fim, sugeriu que a OMA colocasse no site ou no aplicativo um ícone de gestão de projetos, pelo qual moradores e o condomínio informariam sobre obras e reformas, com datas previstas de início e término. Okuma, da Gosoft Athos, respondeu que avaliará a melhoria para implantação.

A última participante a falar foi Iara Cristina Comenale, síndica do Condomínio Mônaco. Ela contou que o prédio que ela gere também conta com portaria remota há quase três anos. “Houve problemas no primeiro ano em razão do fornecedor escolhido, mas trocamos e nos adaptamos muito bem. Aconselho a assessoria da OMA nesse sentido, para evitar problemas”, advertiu.

Evento foi maravilhoso e novo encontro

Maria Lúcia Abdalla encerrou o encontro dizendo que o evento foi maravilhoso e ratificou que fará a pesquisa na AABIC sobre os resultados que outras administradoras e condomínios vem conseguindo com as assembleias virtuais. “Eu também aprendi muito hoje. Muito obrigada a todos”, conclui.

Este ano, ainda será realizado mais um encontro, também virtual:

– 12/11 – Sustentabilidade no Condomínio 

Texto por: Marco Barone

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